
A ancestralidade é um aspecto central na escrita das mulheres negras. Ela não é apenas uma conexão com o passado, mas um elo vivo que influencia e molda as experiências e identidades no presente. Nesse episódio trouxemos duas poetas, de gerações diferentes, que são referências vivas e passam o legado com responsabilidade, afeto e excelência em tudo que tocam e onde passam. Luz Ribeiro e Tawane Theodoro contam suas histórias em rimas e métricas, mas nesse episódio vieram trocar ideia para além das escritas. Essas escritoras, entre muitas outras, nos ensinam que o ato de escrever vai além da simples produção de textos. É uma forma de honrar suas ancestrais, de registrar suas lutas e conquistas, de falar de amor e afeto e de inspirar as gerações futuras. A escrita das mulheres negras é um testemunho vivo de que a ancestralidade é uma força que continua a moldar e fortalecer suas trajetórias.
O projeto Manda Cultura foi contemplado pela 7° Edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da Cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura.
Direção Audiovisual: Muller Silva
Produção: Rose Martins
Apresentação: Gisele Alexandre e Beatriz Monteiro
Cenário: Crica Monteiro, Frenesi, Zizi Marley e Bicho Ruim
Estúdio: Dois Neguin Filmes