Mulheres na Poesia
Com Maria Vilani, Helô Ribeiro e Dona Edite. Mediação: Gisele Alexandre
As palavras ganham outro significado quando declamados por mulheres periféricas. O festival abre com um bate-papo emocionante, que reunirá as poetas Maria Vilani, Helô Ribeiro e Dona Edite, referências da literatura periférica, para discutir a força da palavra feminina na periferia. A mediação ficará por conta da jornalista e idealizadora do Festival, Gisele Alexandre.
Helô Ribeiro – escritora desde os 9 anos quando ganhou de sua Tia Norma (in memorian) um pequeno diário, que tornaria seu grande aliado na vida e para a vida. Rezadeira de poesia, filha de Oyá, frequentadora assídua do Sarau da Cooperifa há mais de 10 anos, escreve por amor, desabafo, paixões alucinantes, fins repentinos e começos eletrizantes. No início de 2024, lançou o clipe “Mãe de Quebrada”, poesia biográfica que dará o nome de seu primeiro livro solo, que será lançado em setembro.
Maria Vilani – escritora, poetisa e ativista cultural, atua na promoção da cultura e educação na periferia de São Paulo. Nascida e criada no estado do Ceará, Vilani mudou-se para a capital paulista, onde se tornou uma figura influente no cenário cultural da Zona Sul. Fundadora do Instituto Maria Vilani, ela tem dedicado sua vida à educação comunitária, promovendo a literatura e as artes como ferramentas de transformação social. Vilani é mãe do rapper Criolo, e seu trabalho frequentemente explora temas de identidade, resistência e a realidade das comunidades periféricas. Suas obras, que incluem livros de poesia e prosa, são marcadas por um profundo compromisso com a justiça social e a valorização das culturas marginalizadas.
Dona Edite – poeta reconhecida por sua contribuição à literatura periférica e pela promoção da cultura afro-brasileira. Residente da Zona Sul de São Paulo, Dona Edite usa sua poesia para dar voz às experiências e histórias da comunidade negra e periférica. Seu trabalho é caracterizado por uma forte crítica social e um profundo amor pela sua cultura e raízes. Dona Edite é uma figura ativa em movimentos culturais e educacionais, participando de saraus, eventos literários e oficinas. Sua obra é uma celebração da resistência e da identidade cultural, destacando a beleza e a força da periferia. Em 2019, A história de Dona Edite, se tornou um filme documentário chamado “Olhar de Edite”.
Gisele Alexandre – jornalista, educomunicadora, articuladora territorial e gestora de projetos. Criada no Capão Redondo, periferia da capital paulista, atua há cerca de 18 anos no jornalismo periférico, passando por diversas iniciativas e projetos de comunicação, tendo sempre seu território como cenário principal para o seu trabalho. Em 2020, fundou o Manda Notícias para divulgar informações importantes e combater as notícias falsas sobre a pandemia da covid-19. Em 2023, lançou o Festival CultCom, evento gratuito que reúne uma programação multiformato protagonizada por produtores culturais e comunicadores periféricos. Atualmente, é diretora-executiva da Pauta Periférica, produtora de conhecimento e conteúdo independente criada por ela, sendo responsável pela gestão de diversos projetos sociais na zona sul de São Paulo.
Serviço
Sesc Campo Limpo -Tenda Praça
Endereço: R. Nossa Sra. do Bom Conselho, 120
Data e horário: 04/10 ás 18h
Additional Details
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